sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Novo endereço para o Blog

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Crescendo, resolvi migrar para um domínio próprio:
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terça-feira, 2 de setembro de 2008

Fim do monopólio entre os navegadores

O monopólio da Microsoft no segmento de navegadores pode estar chegando ao fim. Seu principal concorrente, o Firefox continua crescendo mês a mês e a entrada do Google nessa briga deve acelerar esse processo.

Enquanto a utilização do Mozilla saltou de 6% em janeiro para 8,5% em agosto, o Internet Explorer acumula esse ano uma queda de 2.61 pontos percentuais, segundo dados apurados pela Predicta, consultoria especializada na análise do comportamento de navegação dos internautas brasileiros. Adicionalmente, hoje o Google lançou a primeira (e ótima) versão do seu navegador: o Google Chrome.

Segundo Fred Pacheco, gerente de Business Intelligence da consultoria, outros negócios da Microsoft podem ser afetados. “Essa queda tem impacto direto no multimilionário mercado de buscadores, já que o padrão do IE é o Live Search da Microsoft, contra o Firefox e o Chrome, que usam o Google.” afirma o executivo. “Considerando o poder de penetração do Google no mundo online, o cenário desse mercado promete mudar radicalmente nos próximos meses”, complementa Fred.

Até julho apenas 34% dos usuários de Firefox utilizavam a versão 3.0, no mês de agosto esse número saltou para 44%. Enquanto isso, a Microsoft promete a nova versão do IE para o final do ano. A Apple correndo por fora também vem conquistando mercado no Brasil, passando de 0,56% em janeiro para 0,88% em agosto, com acessos pelo Safari.

Para se chegar a esse resultado a equipe de inteligência da Predicta, que foi considerada pela WAA (Web Analytics Association) a melhor consultoria de Web Analytics das Américas, analisou todos os dados gerados pelo Predicta Atmosphere, ferramenta de observa o comportamento de navegação usuários de internet por meio de métricas de audiência e que consegue identificar o sistema operacional pelo qual o visitante está acessando os sites dos clientes da Predicta. “Se considerarmos um período de 30 dias, podemos dizer que mais de 98% dos internautas brasileiros foram expostos a uma das ferramentas da Predicta.”, finaliza o executivo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

em vitória/es


Acabo de chegar a Vitória, onde amanhã darei uma palestra sobre Propaganda na Internet.

Primeira observação foi o vôo que decolou no minuto exato que estava  programado, o que me obrigou a literalmente correr todo o aeroporto, incluindo as escadas.

O segundo detalhe interessante foi a revista da TAM que a cada matéria dava sugestões adicionais como "busque o vídeo no YouTube" ou "saiba mais na Wikipedia". As ferramentas 2.0 estão chegando e convergindo com as mídias offline.

Por fim, o crescimento de Vitória esta tão acelerado que aqui tem o Ibis mais caro do Brasil, pq esta sempre cheio.

Agora, com licença, pois vou procurar o tal Triangulo das Bermudas que me foi muito bem recomendado...
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Sent from my iPhone

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Esquenta briga de navegadores da Internet


Reproduzo abaixo matéria publicada sábado na coluna Mercado Aberto da Folha de São Paulo.

A guerra travada entre os concorrentes da Microsoft pelo mercado de navegadores da internet (programas que permitem aos internautas acessar a rede) ganhou um novo capítulo no Brasil. É o que mostra pesquisa da Predicta, que monitora acessos de brasileiros na rede.

Entre maio e julho de 2008, o acesso à web pelo Firefox, navegador da Mozilla, cresceu 36%, saindo de 6,1% de participação do mercado para 8,23%. Segundo os executivos da companhia, o país desponta como um dos principais em novos adeptos. Isso pôde ser comprovado com o lançamento do Firefox 3. Essa versão deixou o acesso aos sites mais rápido. Nesse período, o Firefox 3 entrou para o livro dos recordes por registrar o maior número de downloads (o programa para instalá-lo no computador é extraído da internet) em um único dia. Ao todo foram 28 milhões, sendo 598 mil baixados no Brasil.

Para Fred Pacheco, gerente de Business Intelligence da Predicta, os números fizeram a Microsoft antecipar o lançamento da nova versão do Internet Explorer para o fim do ano. No Brasil, a participação da empresa de Bill Gates caiu de 93% para 90,7% no período.

domingo, 17 de agosto de 2008

O fim da era dos cliques

Vamos tirar os botões do mouse? Ainda não... Mas, em breve deveremos tirá-los do planejamento e das métricas de campanhas online.

O antigo e ultrapassado % CTR (taxa de cliques) mede apenas quantas vezes um peça foi clicada a cada cem exibições. Mas, não mostra se este usuário realmente chegou ao website, esperou o mesmo carregar, navegou no conteúdo ou, o mais importante, realizou uma compra ou conversão.

As empresas precisam saber mais! Precisam saber a eficiência da campanha até sua ponta final, para acompanhar os diferentes indicadores: custo de impressão da peça, custo por usuário impactado, custo por visita no site e custo de aquisição de um cliente, entre outros.
Qual é o mais importante? Depende do objetivo de cada campanha.

Se uma campanha tem objetivo institucional ou de comunicação de uma mensagem simples, novos formatos de publicidade interativa já podem fazer todo o trabalho de comunicação da campanha, sem necessitar de cliques ou visitas a websites. E, neste caso, o mais importante é medir quantas interações ocorreram com a peça. Tecnologias como widgets podem inclusive realizar operações no próprio ambiente do Portal, como encontrar a loja física mais próxima do trabalho.

O CTR ainda tem seu valor para demonstrar o interesse em uma determinada peça ou linha criativa, mas deve ser visto com ressalvas, pois fica fácil aumentar o índice de cliques colocando um mulher nua no banner; mas, o que o cliente encontrará após o clique? Cumprirá a promessa criada na mente do usuário? Será um conteúdo ou produto relevante a mensagem do banner, de forma a gerar consumo?

Adicionalmente, estamos na era do pouco tempo e falta de paciência. Assim, o ideal é já oferecer ao usuário o conteúdo que ele necessita na apresentação da peça! Poupe o tempo do usuário, ofereça uma mensagem direta e muito alinhada ao conteúdo que ele encontrará após o clique. Aproveite o momento que o usuário está interagindo, ainda que fora do seu site, em um Portal por exemplo, para comunicar o que é necessário.

Novos formatos de richmedia ajudam bastante neste aspecto, possibilitando convidar o usuário a uma interação com pouco espaço ocupado e quando demonstra seu interesse a peça entregará a informação relevante. Por exemplo, uma oferta de consórcio da Ford que permita ao cliente interagir definindo até quando pode esperar pelo carro, para visualizar as informações personalizadas a esta decisão. Se continuar interessado, aí poderá clicar e ser direcionado para a contratação em uma página específica para os parâmetros selecionados pelo visitante.

No futuro, é possível que se reduza também a importância do clique dentro do site visitado. Hoje ainda se considera muito o número de páginas por visita ou o número de cliques. Mas, isto é realmente relevante? Não é mais interessante medir a efetiva interação do usuário com os conteúdos? Por exemplo, páginas de vídeo onde não basta saber se o cliente chegou, mas se este interagiu assistindo o vídeo até o fim ou pasando-o ou pulando-o ou maximizando-o.

O mesmo vale para outros conteúdo. Veja um excelente conteúdo experimental de site que interage inteiramente sem cliques - o projeto DON'T CLICK IT. Esta é na verdade a forma natural das pessoas; não viemos com botões nas pontas dos dedos, estamos acostumados a interagir tocando ou arrastando. É melhor já ter o resultado da interação sem precisar clicar e aguardar - fazer o usuário clicar é cada vez mais difícil; estamos desconfiados.

Esta é a razão pela qual o iPhone faz tanto sucesso: interage através dos toques dos dedos com gestos como arrastar, ao invés de clicar em uma seta para o lado.